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Mudanças bruscas de humor na criança são sinal de estresse

5 mar 2013 - 07h06
(atualizado às 07h06)
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Um dos passatempos preferidos de muitos pais é se gabar sobre os feitos dos filhos. Qualquer frase ou atitude diferente já é vista como algo incrível e relatado a todos. No entanto, a família não pode levar tudo o que os pequenos falam ou fazem na brincadeira. Mudanças de humor podem ser sinal de que a criança não está bem.

Os pais devem se preocupar somente se as alterações de comportamento ocorrem de forma frequente ou extrema
Os pais devem se preocupar somente se as alterações de comportamento ocorrem de forma frequente ou extrema
Foto: Shutterstock

De acordo com a psicóloga do Colégio Viver Llana Joveleviths, as alterações de humor são consideradas normais em todas as idades - se não ocorrerem de forma extrema ou frequente. Um choro ou uma irritação eventual não é motivo de preocupação, mas a família deve ficar atenta se isso vai se ocorrer de forma constante. Mudanças frequentes podem ser sinal de que algo não está bem com a criança. 

Segundo a psicóloga Sophia Gallo, o estresse infantil é demonstrado de forma diferente que o adulto. Em geral, ele fica evidente quando ocorrem alterações comportamentais, como se tornar retraída ou agressiva e ter dificuldades para dormir ou se recusar a comer. O remédio para evitar problemas do tipo é manter um ambiente familiar estável e receptivo. Os pais precisam demostrar que estão interessados com o que ocorre na vida do filho, de forma que os mesmos estejam à vontade para conversar sobre assuntos que lhes angustiam. De acordo com Llana, não se deve mentir ou enganar os pequenos. Caso haja algum problema, o melhor é tentar explicar de forma simples, mas sem fazer alarde ou assustá-los. O desconhecimento pode deixá-los confusos e fazer com que pensem que o problema é culpa deles.

As mudanças podem ter diversas origens, como dificuldades para se enturmar na escola, insegurança ou bullying. Portanto, caso a família constate que a criança não está bem, a primeira medida é investigar os motivos. Uma conversa com o filho é necessária e, se não for suficiente, o jeito é falar com profissionais da escola e de outros ambientes que ele frequenta. A atenção dos pais é importante para mostrar que estão preocupados e podem ajudar os pequenos. 

Se essas alternativas forem insuficientes, a ajuda de uma psicóloga pode ser necessária. No entanto, é desnecessário ter preocupação excessiva. Realizar uma consulta com um especialista não quer dizer que há algo de grave ocorrendo. Um ambiente tranquilo e acolhedor está intimamente ligado a uma família que está disponível para conversar e ajudar o filho, o que é essencial para evitar ou amenizar situações de estresse.

Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra
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