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Maternidade: capa da 'Time' destaca a opção de não ter filhos

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<p>A matéria escrita por Lauren Sandler aparentemente tem o objetivo de amenizar a maioria das preocupações das pessoas que escolhem não ter crianças</p>
A matéria escrita por Lauren Sandler aparentemente tem o objetivo de amenizar a maioria das preocupações das pessoas que escolhem não ter crianças
Foto: Divulgação

O site do jornal Huffington Post destaca a nova capa da revista Time, que traz uma questão delicada: como lidar, de forma positiva e sem culpa, com a decisão de não se ter filhos. Com a frase "The Childfree Life" (ou, em tradução livre, 'a vida sem filhos'), mostra um casal se divertindo sem crianças por perto.

A matéria escrita por Lauren Sandler aparentemente tem o objetivo de amenizar a maioria das preocupações das pessoas que escolhem não ter crianças. Isso porque, por anos, a paternidade foi encarada como sinônimo da vida adulta, especialmente para as mulheres.

Prova disso é uma recente pesquisa da Vanity Fair, que tinha como tema central “a mulher perfeita”. Dos 1.017 participantes, 39% responderam que a maior qualidade de uma mulher é ser uma boa mãe, que ficou acima de requisitos como inteligência, senso de humor e uma vida sexual saudável.

Esta percepção da “mãe acima de tudo” é o ponto de Sandler – mas não as mulheres que querem ter filhos. O artigo explica que por muitos anos as mulheres que optaram por não ter filhos tinham que ouvir que estavam erradas – interrogadas em todos os lugares, ou sendo acusadas de egoístas diante de uma cultura obcecada pela maternidade. A pressão está por toda parte: do relógio biológico das celebridades à indústria de artigos para bebês.

Sandler descreve o perfil dessas mulheres de forma simpática e esperançosa. “Mulheres que escolhem não se tornarem mães estão encontrando novos caminhos de aceitação.  A comunidade de adultos sem crianças se diversifica em termos de raça, níveis de escolaridade e preferências políticas, assim como atitudes positivas sobre estar apto a ter um vida de realizações mesmo sem crianças.

Em outras palavras: tudo bem não ter filhos. “Essas mulheres estão inventando um novo arquétipo feminino, e, para elas, ter tudo não significa ter um bebê", afirma. Ela sugere ainda que uma das muitas razões das mulheres renunciarem à maternidade é a mensagem negativa que a mídia passa sobre as histórias das mulheres. Entre elas, estão as obrigações que a maternidade demanda e a constante culpa que acomete muitas mulheres.

Por fim, a matéria não trata apenas da importância de se assegurar o direito de quem opta por não ter filhos e não quer ser julgado. Mas tem a ver com a ideia de que tornar-se mãe não é o que vai definir seu valor, não importa o que as pesquisas digam. 

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Fonte: Terra
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