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Cursos especializados treinam profissionais para serem babás

3 jan 2013 - 07h49
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A empregada doméstica que se torna babá precisa mudar o olhar da profissão, pois aumentam as responsabilidades
A empregada doméstica que se torna babá precisa mudar o olhar da profissão, pois aumentam as responsabilidades
Foto: Shutterstock
Avós ativos, vizinhos desconhecidos e pais empregados criam hoje uma realidade que impõe o seguinte problema a ser resolvido: com quem deixar os filhos no turno em que não há creche? Treinar a empregada doméstica para ser também babá ou contratar uma nova são alternativas viáveis, mas que exigem cuidados. Apostar em um curso voltado para babás e checar as antigas referências são formas de preservar a segurança e a educação do pimpolho. 
 
A pedagoga Ana Maria Lopes Pereira é especialista em recursos humanos da Kanguruh, uma das diversas empresas no Brasil especializadas em contratar babás para famílias e em promover cursos de formação. "A empregada doméstica que se torna babá precisa mudar o olhar da profissão, pois aumentam suas responsabilidades", ressalta Ana Maria. 
 
Com duração de dois a três dias, os cursos de treinamento de babás ensinam fundamentos de ética e postura profissional, noções de prevenção de acidentes e primeiros socorros e conceitos de psicologia da criança. Custam, em média, entre R$ 150 e R$ 250, e no final incluem um teste que avalia se a profissional está apta a trabalhar em uma casa. As agências de babás também oferecem serviços de checagem, contratados separadamente para conferir a situação psicológica da futura babá, seu estado de saúde e o histórico profissional. 
 
Indicação de conhecidos nem sempre ajuda
 
Para quem não deseja ou não tem condições de investir em um curso, a entrevista é o momento chave para perceber as aptidões da pessoa. "Pedir indicação de alguém nem sempre funciona, pois os hábitos e as preferências de cada família são diferentes", explica Ana Maria.
 
Na entrevista, é necessário perguntar por que ela procura a profissão de babá e com crianças de que idade ela já trabalhou, avaliar o seu estado de saúde - por exemplo, se ela fuma - e questionar sobre detalhes da sua vida particular. Perceber que ela gosta de criança é fundamental, além de, já na entrevista, esclarecer detalhes sobre a rotina da família.
 
Questionar a profissional sobre por que saiu do último emprego também é importante. Como indica a pedagoga, é preciso checar as antigas referências da profissional e conferir se ela é pontual, pró-ativa e discreta. Uma alternativa é pedir uma carta de referência para o último empregador. 
 
Um mês de trabalho é suficiente para conferir se a babá está mesmo apta a cuidar do seu filho - e se ambos integraram-se um com o outro. "A criança precisa se sentir segura nas mãos da babá, elas precisam criar uma ligação de confiança", esclarece a especialista. A partir dos quatro anos, a criança também pode ser um termômetro, pois ela já tem condições de contar sobre a sua relação com a babá. 
Fonte: Cartola - Agência de Conteúdo
Fonte: Terra
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