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Brechós infantis trocam o mofo por peças estilosas e baratas

1 mar 2013 - 07h03
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Se cheiro de mofo e roupas velhas lembram um brechó, com as novas lojas de roupas usadas para crianças isso tende a mudar. Nos brechós infantis, mães encontram roupas de marca passadinhas e penduradas em cabides, que foram usadas poucas ou nenhuma vez, a preços bem mais em conta. Comprar, vender ou trocar roupas, sapatos, brinquedos e artigos infantis pode ser um bom negócio, na fase em que as roupas dos pequenos podem não servir de uma estação para a outra.

As roupas são vendidas por 50% a 80% menos, em ótimo estado de conservação
As roupas são vendidas por 50% a 80% menos, em ótimo estado de conservação
Foto: Shutterstock

"Montamos um brechó com cara de loja, sem bagunça ou cheiro de mofo", conta Lílian Figueiredo, proprietária do Maria Chiquinha, no Rio de Janeiro. No brechó, vende-se roupas usadas de diferentes marcas em bom estado de conservação, além de artigos como cadeirinhas, berços e brinquedos. Alguns brechós também vendem roupas novas de pontas de estoque e outras ainda com etiqueta, que crianças ganharam de presente e não usaram.

O preço dos brechós é o principal atrativo que conquista as mães para dentro das lojas. "Vendemos por, no mínimo, metade do preço, até 80% menos", diz Tânia Dagnino, sócia do Xereta, em São Paulo. A avaliação das roupas é feita uma por uma ou por lotes, e normalmente quem doa a roupa ganha metade do valor pelo qual ela será vendida no brechó. A peça não pode estar rasgada ou suja e precisa conter todos os botões e acessórios originais.

A comerciante Eliana Martins passou a comprar suas próprias roupas em brechós depois de frequentar os infantis para vestir as filhas Letícia, Larissa e Maria Luiza, de dois, 10 e 12 anos, respectivamente. Há cerca de seis anos, é frequentadora semanal de brechós infantis em São Paulo. "Tudo que eu preciso eu compro em brechós", conta Eliana, que foi em busca dos bons preços e da variedade de peças e estilos em um só lugar. Percebendo que as crianças cresciam rápido demais, ela desapegou-se da repulsa que muitas mães têm em comprar roupas usadas para os pequenos.

Quando a peça não servir mais, se ainda estiver em bom estado, é possível repassá-la. Sócia de um dos primeiros brechós infantis de São Paulo, o Carambola, Carine Galvão observa que, nos últimos anos, criou-se um nicho de mães que procuram especificamente por brechós infantis, pois criaram uma consciência de não desperdiçar o que poderia ser usado por outras crianças. Criado em 2006, hoje o Carambola funciona somente online e atende todo o Brasil.

Não é preciso aprender a garimpar para passar a comprar em brechós, pois, em geral, todas as roupas vendidas passam por um processo de higienização antes de serem expostas. Alguns cuidados, no entanto, são bem-vindos, como conferir se não há manchas e se as costuras estão inteiras. No caso dos brinquedos e acessórios infantis, vale observar se vieram todas as peças, o manual de instruções e se há o selo do Inmetro no caixa. De resto, é só escolher e aproveitar.

Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra
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