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Mulheres fogem do casamento por medo dos papéis tradicionais

14 jan 2013 - 21h14
(atualizado às 21h14)
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O tradicional casal formado por um homem provedor e uma mulher preocupada com o bem-estar da família vem amedrontando as mulheres quando o assunto é o casamento, aponta um  novo estudo. Casais que ainda não subiram ao altar, mas vivem juntos, têm pontos de vista muito convencionais sobre os papéis de gêneros domésticos: os pesquisadores afirmam que os homens que não se casaram ainda são vistos como chefes de família (mesmo que não sejam), enquanto às mulheres resta o papel de responsáveis pelo trabalho doméstico. As informações são do jornal Huffington Post.

Os homens ainda são vistos como arrimo de família, enquanto as mulheres são as responsáveis pelo bem-estar dela
Os homens ainda são vistos como arrimo de família, enquanto as mulheres são as responsáveis pelo bem-estar dela
Foto: Getty Images

Amanda Miller, professora assistente de Sociologia na University of Indianopolis, acredita que as pessoas apenas desempenham os papéis tradicionais atribuídos aos casados. Mas ela avisa que o fato de se apegar a formatos desatualizados pode trazer sérias consequências à saúde de uma relação, uma vez que as mulheres estão relutantes em aceitar o casamento. “Elas sentem medo de ter que fazer mais do que já fazem”, observa, afirmando que isso pode explicar a diminuição de casamentos entre mulheres com escolaridade até o segundo grau completo.

A especialista observa que parte destes homens querem o respeito de ser arrimo de família, mas não necessariamente exercem esse papel. “Enquanto se sentem bem em deixar suas namoradas pagarem pelo menos metade do aluguel, eles adimitem que nao têm planos para assumir metade do trabalho doméstico, mesmo que suas parceiras estejam infelizes fazendo mais do que a sua parte”.

E os homens têm uma razão muito específica para sustentar seus pontos de vista, explicam os especialistas – eles se prendem aos privilégios de ser o chefe da família porque perderam outras regalias no trabalho recentemente. A pesquisa foi publicada na edição de dezembro da revista Qualitative Sociology

Fonte: Terra
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