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Ficar deitada após o sexo ajuda a engravidar? Veja truques

Muita gente tem dicas para tentar ajudar um casal que está tendo dificuldade para gerar um bebê. Mas o que será que é fato e o que é mito?

26 mar 2015 - 14h32
(atualizado às 17h23)
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Se existe um assunto que envolve muita lenda é a gravidez. Basta um homem ou uma mulher comentar que está tentando ter um filho há algum tempo sem sucesso, que já aparece alguém com um truque para acelerar o processo e garantir que ele tenha um resultado positivo. É claro que a maior dessas informações não tem nenhum fundamento científico e que somente um médico pode avaliar cada caso e recomendar um tratamento capaz de auxiliar de fato quem está enfrentando problemas nessa área. No entanto, algumas atitudes simples podem, sim, dar uma mãozinha para quem sonha em ter um filho. Conversamos com especialistas da área para saber quais são as sugestões válidas e quais não passam de crendice. 

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Existe alguma posição sexual mais indicada para quem quer engravidar?

Não há nenhuma evidência científica que mostre que a forma como o casal faz sexo tem alguma relação positiva ou negativa sobre a fertilidade. 

Ficar deitada após o sexo é uma boa ideia? Se sim, por quanto tempo?

Quando se trata de uma relação sexual normal, não há provas de que passar algum tempo na horizontal possa aumentar as chances da mulher gerar um filho. No entanto, existem estudos que demonstraram que pacientes submetidas à inseminação artificial que permaneceram deitadas por cerca de 15 minutos apresentaram 50% mais chance de engravidar do que as levantaram logo em seguida. Na dúvida, passe um tempinho extra na cama.  

Fazer xixi logo depois do ato é contra-indicado?

O esvaziamento da bexiga em nada interfere no processo de fertilização. Isso porque, alguns segundos após, a ejaculação os espermatozóides já podem ser encontrados dentro da cavidade uterina. 

Comer alimentos ricos em zinco é recomendado?

Verdade. Isso é válido para os homens, pois estudos demonstraram que baixos teores desse mineral no corpo humano estão relacionados a um volume reduzido de sêmen, assim como a diminuição nos níveis de testosterona circulante e essa deficiência pode desencadear infertilidade, impotência e outros defeitos reprodutivos. A forma mais indicada de reverter esse quadro é lançar mão da suplementação de 10 a 15 mg de zinco por mês, com o aval de um especialista, é claro. Mas aumentar a ingestão de frutos do mar, em especial as ostras, carnes, peixes, aves, cereais integrais, leites e derivados já um grande passo. 

Transar todos os dias no mesmo horário é uma atitude indicada?

Se essa rotina proporcionar prazer ou facilidade ao casal, ela é bem-vinda, mas não garante que um bebê será gerado. O período fértil da mulher é próximo à ovulação e é só nessa fase que ela corre o risco de engravidar. Por isso, conhecer o ciclo e saber quando é a fase fértil é a melhor forma de aumentar as chances de sucesso.

Tirar férias ou fazer uma viagem ajuda?

Sim. Fatores como o estresse, a alteração do sono e hábitos alimentares ruins podem alterar o equilíbrio hormonal, prejudicando a fertilidade de maneira transitória, pois pode haver uma alteração na ovulação, na ejaculação e na qualidade dos espermatozóides. 

O peso do homem ou da mulher tem influência sobre a fertilidade?

Sim. Os quilinhos a mais dele ou dela podem alterar as taxas dos hormônios relacionados à reprodução e atrapalhar o sonho de ter um bebê. Estar muito abaixo do peso ideal também não é um bom negócio para o time feminino, pois a falta de gordura inibe a produção de hormônios essenciais para a reprodução. Nos caso dos homens o uso de anabolizantes também pode ser um problema. 

Fontes: Claudio Basbaum, ginecologista e obstetra do corpo clínico do Hospital São Luiz e da Clínica Pró-Matrix, ambos em São Paulo e Alfonso Massaguer, ginecologista obstetra e diretor clínico da Clínica Mãe, também na capital paulista. 

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Foto: iStock
Fonte: Especial para Terra
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