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Saiba o quanto sua imagem pode impactar nas relações

A imagem é composta 55% aparência; 30% do modo de falar – incluindo entonação, altura e velocidade da voz – e apenas 7% do conteúdo

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<p>De acordo com autora, a imagem serve como uma das principais ferramentas para se alcançar um objetivo</p>
De acordo com autora, a imagem serve como uma das principais ferramentas para se alcançar um objetivo
Foto: Divulgação

Dizem que quem é bonito tem mais facilidade na vida – as portas se abrem, as pessoas se mostram mais abertas, as oportunidades parecem mais disponíveis.

Mas nem só de um belo sorriso se constrói uma boa figura, de acordo com a consultora de imagem Patricia Tucci, que estudou o tema por anos e lançou recentemente o livro Qual é a sua Imagem, que mostra o quanto as primeiras impressões são importantes para fortalecer relações na vida profissional ou pessoal.

Segundo a autora, a imagem serve como uma das principais ferramentas para se alcançar algum objetivo. Para entender melhor a importância do assunto, ela dá um dado. “Estudos indicam que quem tem uma boa imagem pessoal ganha até 12% mais do que as demais pessoas”, afirma.

Ela explica que todos temos um filtro pessoal que orienta essa intepretação inicial, daí a importância de se investir em uma boa primeira impressão. “Se você tem uma prima chata, sardenta e dentuça, quando encontrar alguém com essas características, pode ser que já olhe para essa pessoa com descaso. Não é intencional, mas é baseado nas nossas experiências, no que a gente aprendeu”.

Como a imagem é composta

Patrícia explica que, de acordo com estudos sobre a primeira impressão, a imagem é composta 55% aparência; 30% do modo de falar – incluindo entonação, altura e velocidade da voz – e apenas 7% do conteúdo.

Dentro dos 55% que compõem a aparência estão itens como roupa, estatura, peso, maquiagem, cabelo, acessórios, comportamento, carisma, postura física, charme, energia, forma de se comunicar, voz, entonação e velocidade da fala; além de todos os outros complementos que são visíveis como celular, carro e o local onde a pessoa mora. “Quando você cuida de todo este pacote, fica mais fácil se relacionar com os outros, você fica mais convidativo. É daí que vem uma remuneração maior”.

A informação de que o conteúdo nos interessa bem menos do que a imagem pode chocar, mas a especialista explica que isso é instintivo. “Nosso corpo fala, e 93% da nossa comunicação é não verbal. Desde quando somos bebê, sabemos nos comunicar pela expressividade dos adultos que nos cercam. O bebê sabe o que é uma tonalidade de voz doce, meiga, triste, brava. Essa é a nossa primeira forma de comunicação através da imagem”, reforça.

No entanto, ela avisa que imagem não é tudo. “Uma imagem sem conteúdo é como um corpo sem coração. Não adianta inventar uma personalidade que não vai se sustentar”, afirma, explicando que causar uma boa impressão é uma forma de garantir a aceitação em um novo grupo, mas que não é suficiente para sustentar as relações. “É sempre importante alinhar a imagem ao conteúdo. A ideia é trabalhar para mostrar melhor na minha imagem o que eu tenho dentro de mim”.

A chance da segunda impressão

A primeira impressão é sim a que fica, mas de acordo com Patrícia, é possível mudar a mensagem deixada desde que a pessoa siga uma regra de três. “Para cada um dia de má impressão que você causar, precisará de três para reverter essa imagem”.

Para isso, é preciso encontrar o foco do mal estar. Ela exemplifica: “se uma mulher vai conhecer a mãe do namorado, no primeiro encontro, com um decote muito grande, tem que pensar antes: ‘o que quero com essa pessoa? Quero ser aceita’?”, indica. Ela reforça que é preciso ter “humildade para criar uma conexão com o outro”. “Quem chega já se mostrando logo, dizendo ‘quem quiser gostar de mim tem que ser assim’, acaba dificultando a própria vida, porque se desconecta das outras pessoas”, afirma.

A especialista é enfática ao dizer que a o objetivo de trabalhar a própria imagem não é moldar ou modificar a personalidade, mas sim, respeitar códigos sociais para uma melhor adaptação aos grupos, sejam eles profissionais ou familiares. “Quando você está entrando em um lugar novo, é esperado que você tenha humildade. Se você já chega querendo mostrar seus pontos, como vai ser aceito? A ideia não é ser falso ou manipulador, mas sim, dar abertura para poder depois mostrar o seu recheio”.

A teoria dos oito reflexos

Patrícia criou um teste que define oito imagens que as pessoas podem refletir. Segundo ela, todos nós refletimos estes oitos aspectos, mas eles são lidos em ordens diferentes durante a primeira impressão.

Ela testou o questionário, que está disponíel no livro, com mais de 1500 pessoas e garante que ele tem 99% de exatidão. “Muitas vezes aquilo que a gente passa não é o que somos”, explica, afirmando que com algumas mudanças simples é possível mudar este cenário.

A pedido do Terra, Patrícia listou os principais pontos fortes e fracos de cada um dos oito perfis do livro e, além disso, dicas práticas para tentar melhorar a autoimagem. Confira. 

Conheça 8 perfis que você pode refletir

Fonte: Terra
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