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Pesquisa contesta ideia de que homens são mais infiéis

28 jun 2012 - 16h26
(atualizado às 16h32)
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Novo estudo abalou os fundamentos da teoria da seleção sexual. Cientistas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, encontraram um erro na famosa pesquisa do geneticista inglês John Angus Bateman, de 1948, que dizia que os homens são infiéis por natureza e as mulheres, monogâmicas. Os dados são do jornal Daily Mail.

Estudo mostra que as fêmeas não são tão monogâmicas quanto era esperado
Estudo mostra que as fêmeas não são tão monogâmicas quanto era esperado
Foto: Getty Images

Bateman colocou moscas de frutas com mutações em uma jarra. Depois, analisou a prole e suas mutações para determinar quem eram os pais e mães. A conclusão do estudo é que os machos tinham maior número de parceiras sexuais do que as fêmeas. No entanto, Patricia Adair Gowaty, professora de ecologia e biologia evolutiva, e sua equipe recriaram o experimento e descobriram a falha: moscas com duas mutações graves tinham menor probabilidade de sobrevier até a idade adulta e, portanto, podem ter morrido antes mesmo de serem contadas por Bateman.

A cientista Patricia passou os últimos 30 anos estudando a questão e suas descobertas mostram que, em espécies tidas como monogâmicas, as fêmeas costumam ter muitos parceiros. Isso pode ser uma resposta da natureza para sobreviver às doenças, o maior desafio evolutivo.

Fonte: Ponto a Ponto Ideias Ponto a Ponto Ideias
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