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Orgasmo vaginal não existe, diz estudo; clitóris é o segredo

Segundo pesquisa americana, ter prazer somente com penetração é quase impossível para grande maioria das mulheres

8 out 2014 - 09h16
(atualizado às 09h21)
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Foto: Getty Images

Um novo estudo publicado no jornal Clinical Anatomy desvenda o orgasmo feminino e conclui que o clitóris é a chave do prazer das mulheres. Segundo os especialistas americanos, as diferenciações entre orgasmo vaginal, orgasmo clitoriano e ponto G simplesmente não existem e, em vez disso, pode ser atingido somente com a estimulação do clitóris e regiões próximas a ele. As informações são do site inglês Daily Mail. 

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Assim como o prazer dos homens é tratado como "orgasmo masculino" independente de como eles atingiram o clímax, o mesmo deve acontecer com as mulheres, como "orgasmo feminino".

Historicamente acreditou-se que a ala feminina podia ter diferentes tipos de orgasmo estimulando áreas diferentes do corpo - como vagina e clitóris - mas, na verdade, essa diferenciação não existe. E mais: os estudiosos afirmam ainda que são raros os casos de mulheres que conseguem ter orgasmo vaginal e prazer somente com a penetração. Por isso, eles explicam que por causa das crenças, muitas mulheres podem achar que têm problemas com sexo baseadas em uma coisa que pode nem existir: o orgasmo vaginal.

Portanto, o segredo do prazer está concentrado no clitóris, a zona mais erógena no corpo da mulher, conhecido inclusive como "pênis feminino", já que é feito do mesmo material que o pênis. De acordo com o estudo, se esta zona for devidamente estimulada é possível que toda mulher sinta prazer, o que é considerado um avanço no tratamento da anorgasmia, condição que caracteriza a ausência ou incapacidade de ter um orgasmo.

Aliado ao clitóris, outras áreas também são consideradas erógenas, como os bulbos vestibulares - dois pontos localizados na abertura da vagina e uma película que os liga; os pequenos lábios da vagina e o corpo esponjoso da uretra.

"A ejaculação masculina não significa que automaticamente o sexo também acabou para as mulheres. Tocar e beijar estas áreas podem continuar indefinidamente e estes atos feitos depois do orgasmo do homem podem levar a parceira ao prazer", explica Dr. Vincenzo Pupoo, co-autor do estudo.

Este resultado complementa um outro estudo publicado no início deste ano, que havia concluído que o tamanho do clitóris pode impactar a habilidade de atingir o orgasmo. As mulheres com o órgão menor e localizado mais distante da vagina costumam ter mais dificuldade em chegar ao clímax. E justamente esta diferença anatômica foi a causa que os especialisatas encontraram para justificar porque algumas mulheres nunca tiveram ou têm imensas dificuldades de atingir o orgasmo.

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Fonte: Terra
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