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Cientistas acreditam ter encontrado comprovação do amor

Segundo especialistas, a habilidade em responder duas perguntas indica se o amor é verdeiro ou não

29 jan 2015 - 11h14
(atualizado às 11h23)
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<p>'O quão feliz você é no casamento com relação ao quanto seria feliz se não estivesse casado?', questionam pesquisadores</p>
'O quão feliz você é no casamento com relação ao quanto seria feliz se não estivesse casado?', questionam pesquisadores
Foto: iStock

O amor é uma coisa difícil de ser explicada, mas, agora, cientistas acreditam ter encontrado as duas questões centrais que indicam a evidência empírica do sentimento. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.

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Portanto, se você for capaz de responder a duas perguntas, provavelmente não estará correndo risco de se divorciar. São elas: “O quão feliz você é no casamento com relação ao quanto seria feliz se não estivesse casado?”; e: “Como você acha que sua mulher respondeu a esta questão?”.

Em 1980, cientistas fizeram estas perguntas a 4.242 casais, e depois voltaram a fazê-las seis anos mais tarde.

Economistas da Universidade de Virgínia analisaram recentemente estes dados e descobriram, sem grandes surpresas, que pessoas que demonstraram felicidade ao estar casados mais do que se estivessem sozinhos eram mais propensas a se manterem juntas.

Apenas 40,9% das pessoas conseguiram identificar como seu par respondeu à questão, o que indica que 60% dos casais têm informações imprecisas entre si.

As mulheres tendem a acreditar que seus maridos se sentiriam piores se estivessem sozinhos, enquanto os homens têm a opinião oposta.

De um modo geral, cerca de 7% da amostra se divorciaram na época em que a segunda pesquisa foi conduzida.

Entre os homens que superestimaram o quão infeliz seriam suas esposas se divorciadas, 13% acabaram mesmo solteiros. Já entre as mulheres que avaliaram o divórcio da mesma forma, 14,5% terminaram seu relacionamento.

Segundo os pesquisadores, o fato de superestimar a felicidade afeta a forma como os casais resolvem seus conflitos por meio da negociação.

De acordo com a teoria da negociação, quanto mais uma pessoa julga mal a felicidade do parceiro, mais propensa está a cometer erros. “Se eu acredito que minha esposa está muito feliz no casamento, eu posso empurrá-la a fazer mais tarefas ou contribuir com uma parcela maior da renda familiar”, exemplifica o professor Steven Stern.

Dentro deste cenário, forçar algo muito difícil com base na percepção equivocada da felicidade do parceiro acaba contribuindo para o divórcio.

As conclusões do estudo mostram a importância de conhecer o quão disposto está um parceiro, antes de escolher certas batalhas na relação.

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Fonte: Terra
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