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Adolescentes com smartphones fazem mais sexo, diz estudo

1 nov 2012 - 13h22
(atualizado às 13h22)
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Segundo um estudo da Universidade do Sul da Califórnia, divulgada no jornal Daily Mail, adolescentes que possuem smartphones fazem mais sexo do que aqueles que possuem celulares comuns. Os que têm acesso à internet pelo telefone também estão mais propícios a iniciar a vida sexual com alguém que conheceram online. A pesquisa ainda indicou que esses adolescentes mais conectados apresentam uma vida sexualmente mais ativa e têm maior chance de receber convites para sexo virtual.

Além de terem uma vida sexual mais ativa, adolescentes com acesso ilimitado à internet também estão mais expostos ao sexo virtual
Além de terem uma vida sexual mais ativa, adolescentes com acesso ilimitado à internet também estão mais expostos ao sexo virtual
Foto: Getty Images

Segundo Eric Rice, da Escola de Estudos Sociais da Universidade, o estudo, apresentado no encontro anual da Associação de Saúde Pública Americana, mostra que, embora os smartphones não estejam diretamente associados ao comportamento sexual de risco em adolescentes, acabam tornando isso mais fácil. “Ele é uma ferramenta pela qual esse tipo de comportamento pode acontecer”, defende.

Segundo Rice, muitos pais elaboram estratégias para monitorar o comportamento online dos filhos nos computadores, mas esquecem de fiscalizar o acesso que possuem pelo celular. “Não sei se temos claro o que significa para um adolescente ter acesso a internet pelo telefone 24 horas por dia”, diz.

Para o pesquisador, já está na hora de programas de educação sexual incluírem discussões sobre os riscos de buscar por sexo online. “Além disso, essa é uma oportunidade para os pais iniciarem uma conversa sobre saúde sexual e uso da tecnologia. A intenção não é fazer os pais surtarem”, garante Rice.

O estudo envolveu cerca de 1.900 alunos de ensino médio no distrito de Los Angels entre 2010 e 2011. Cinco por cento dos entrevistados afirmaram usar a internet para buscar parceiros sexuais e 17% disseram ter recebido convites para sexo virtual.

Fonte: Terra
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